Pesquisar este blog

terça-feira, 26 de janeiro de 2010

HINO À MORTE

Envolva-me em meio a Vosso sangue vermelho
Iniebre-me com Vossa saliva sagrada.
Traveste meu corpo com a Vossa capa imortal
Alforrie meu espírito da cela da carne.
Feche meus olhos para este mundo ilusório
e os abra eternamente para o mundo real.
Ensine a verdade a minha doente Psiquê
E mergulhe minha alma no Oceano dos deuses.
Vós que nascestes filho da Noite
e do Érebro escondido no abismo do nada.
Sois o único que andais ao lado do inferno
e por gêmeo vós tendes o sono encantado.
Atenda minha prece e minha única súplica,
revele ao mundo a verdade velada:
Se me prendes Eros,
Liberta-me Tânatos.

Rudá Almeida

9 comentários:

  1. Não entendi: andais ao lado do inferno??????????????

    ResponderExcluir
  2. Também não entendi Rangel. De qualquer forma, parabéns pelo blog!

    ResponderExcluir
  3. ola, pelo que vejo, esta entrando na blogosfera agora...
    seu poema eh mto bom, tem um vocabulario tem vasto...
    boa sorte...
    visite-me quando puder...
    http://www.leituraopinativa.blogspot.com/

    ResponderExcluir
  4. Hino à morte?

    Adoro essas coisas sombrias!

    ResponderExcluir
  5. Para mim, a morte é o assunto mais poético e rico de todos.
    Muitoo bom!

    wwww.buracosebecos.blogspot.com

    ResponderExcluir
  6. Engraçado, uauhuaa, tb sou de Udia. ;D

    ResponderExcluir
  7. Obrigada pela visita. E por sinceramente ter gostado =D Vou ler mais umas duas vezes seu poema pra entender... xD Mas eu já gostei do ritmo dele!

    ~* Daphne

    ResponderExcluir
  8. explicando alguns elementos:
    "Vós que nascestes filho da Noite
    e do Érebro escondido no abismo do nada"
    Tânatos o deus da morte era filha da noite e do abismo.

    ResponderExcluir
  9. seu texto é bom, parabéns, e boa sorte com o blog :)

    ResponderExcluir