Envolva-me em meio a Vosso sangue vermelho
Iniebre-me com Vossa saliva sagrada.
Traveste meu corpo com a Vossa capa imortal
Alforrie meu espírito da cela da carne.
Feche meus olhos para este mundo ilusório
e os abra eternamente para o mundo real.
Ensine a verdade a minha doente Psiquê
E mergulhe minha alma no Oceano dos deuses.
Vós que nascestes filho da Noite
e do Érebro escondido no abismo do nada.
Sois o único que andais ao lado do inferno
e por gêmeo vós tendes o sono encantado.
Atenda minha prece e minha única súplica,
revele ao mundo a verdade velada:
Se me prendes Eros,
Liberta-me Tânatos.
Rudá Almeida
terça-feira, 26 de janeiro de 2010
Assinar:
Postar comentários (Atom)
Não entendi: andais ao lado do inferno??????????????
ResponderExcluirTambém não entendi Rangel. De qualquer forma, parabéns pelo blog!
ResponderExcluirola, pelo que vejo, esta entrando na blogosfera agora...
ResponderExcluirseu poema eh mto bom, tem um vocabulario tem vasto...
boa sorte...
visite-me quando puder...
http://www.leituraopinativa.blogspot.com/
Hino à morte?
ResponderExcluirAdoro essas coisas sombrias!
Para mim, a morte é o assunto mais poético e rico de todos.
ResponderExcluirMuitoo bom!
wwww.buracosebecos.blogspot.com
Engraçado, uauhuaa, tb sou de Udia. ;D
ResponderExcluirObrigada pela visita. E por sinceramente ter gostado =D Vou ler mais umas duas vezes seu poema pra entender... xD Mas eu já gostei do ritmo dele!
ResponderExcluir~* Daphne
explicando alguns elementos:
ResponderExcluir"Vós que nascestes filho da Noite
e do Érebro escondido no abismo do nada"
Tânatos o deus da morte era filha da noite e do abismo.
seu texto é bom, parabéns, e boa sorte com o blog :)
ResponderExcluir